Crise na Europa

Para melhor entendimento vou passar a algumas explicações diretas e esmiuçadas sobre a crise na Europa, assim passo a descrever:

A formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.

Assim os países com maior risco económico e como tal como maiores responsabilidades nas suas politicas económicas e fiscais são:

Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - que formam o chamado grupo dos PIIGS - são os que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante o tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores. Para este ano, as projeções da Economist Intelligence Unit apontam déficits/PIB de 8,5% para Portugal, 19,4% para Irlanda, 5,3% para Itália, 9,4% para Grécia e 11,5% para Espanha.

Poderão estes países reflectir as suas dificuldades aos restantes países da Europa?

A desconfiança em relação à Europa pode disseminar pânico no mercado e fazer com que bancos fiquem excessivamente cautelosos ou até parem de liberar crédito para empresas e clientes. Os investidores, ao venderem ações e títulos europeus, provocam fuga de capitais da região. Sem poder provocar uma maxidesvalorização do euro, haja vista que isso prejudicaria aqueles países que têm as contas controladas, a opção é impor sacrifícios à população, como corte de salários e congelamento de benefícios sociais. Tudo isso implica menos dinheiro para fazer a economia girar - justo num momento em que a zona do euro precisa crescer e aumentar sua arrecadação para diminuir o endividamento. O risco é a criação de um círculo vicioso, em que uma estagnação ou, até mesmo, uma recessão, prejudique os esforços de ajuste fiscal - o que levaria a medidas de austeridade ainda mais severas, mais recessão, e assim por diante. Num segundo momento, a Europa, como um dos maiores mercados consumidores do mundo, diminuiria o ritmo de importação de bens e serviços e prejudicaria a dinâmica econômica global.

E porquê que o euro desvaloriza?

A possibilidade de que governos e empresas da região tornem-se insolventes faz com boa parte dos investidores simplesmente não queira ficar exposta ao risco de ações e títulos europeus. Na primeira metade do ano, o que se viu foi um movimento de venda destes papéis e fuga para ativos considerados seguros, como os títulos do Tesouro norte-americano. Tal movimento, de procura por dólares e abandono do euro, fez com que a cotação da moeda européia atingisse valores historicamente baixos. As moedas também refletem o vigor das economias. Assim, argumentam os analistas, a tendência de longo prazo é de fortalecimento do dólar e das moedas dos países emergentes (real inclusive), enquanto a Europa não conseguir resolver seus problemas fiscais e criar condições para um crescimento econômico mais acentuado.

E quais foram as medidas tomadas para evitar a derrocada do Euro?

Dois pacotes de socorro foram aprovados com o intuito de ganhar tempo para a tarefa de reorganizar as contas dos países mais endividados e restabelecer a confiança dos investidores na região. O primeiro voltava-se exclusivamente à Grécia e somou cerca de 110 bilhões de euros. O montante, levantado pelo Fundo Monetário Internacional (€ 30 bilhões) e pelos governos dos países da zona do euro (€ 80 bilhões), deve ser liberado de forma progressiva num prazo de três anos. O segundo foi a constituição de um fundo emergencial de 750 bilhões de euros para situações de crise na União Européia. Qualquer país da região estaria apto a recorrer a ele. A maior parte, € 500 bilhões, virá de países europeus e o restante, € 250 bilhões, do FMI.

Mercado de Futuros

• O mercado futuro pode ser entendido como uma evolução do mercado a termo. Nele, os participantes se comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo por um preço estipulado para a liquidação em data futura.

A definição é semelhante, tendo como principal diferença a liquidação de seus compromissos. Enquanto no mercado a termo os desembolsos ocorrem somente no vencimento do contrato, no mercado futuro os compromissos são ajustados diariamente. Todos os dias são verificadas as alterações de preços dos contratos para apuração das perdas de um lado e dos ganhos do outro, realizando-se a liquidação das diferenças do dia. Além disso, os contratos futuros são negociados somente em bolsas.

O contrato futuro caracteriza-se por:

·    Padronização acentuada;
·    Elevada liquidez;
·    Negociação transparente em bolsa mediante pregão;
·    Possibilidade de encerramento da posição com qualquer participante em qualquer momento, graças ao ajuste diário do valor dos contratos;
·    Utilização do mecanismo das margens depositadas em garantia e do ajuste diário para evitar a acumulação de perdas.

As desvantagens operacionais do mercado futuro são:

·    Exigir elevada movimentação financeira devido aos ajustes diários (instabilidade no fluxo de caixa);
·    Custo mais elevado do que os contratos a termo;
·    Necessitar de depósito de garantias.

4. Como funciona o mercado de futuro?

Nos mercados futuros de commodities agropecuárias existe uma série de agentes atuantes como os compradores, os vendedores, os especuladores, os corretores e os operadores.

Os vendedores geralmente são aqueles que têm o produto físico como, por exemplo, os produtores rurais e as suas cooperativas. Eles, como estão procurando um “seguro” contra uma eventual baixa de preços em uma data pré-determinada no futuro (data da comercialização da safra agrícola) e são chamados de hedgers.

Estes hedgers entram no mercado vendendo contratos futuros referentes a uma quantidade de produtos agropecuários e mantêm uma posição de mercado chamada short (posição vendida).

Os compradores geralmente são aqueles que necessitam de um produto físico como por exemplo, os exportadores, as agroindústrias e as cooperativas agro-processadoras. Quando eles também estão procurando um “seguro” contra uma eventual alta de preços em uma data pré-determinada no futuro, (data de vencimento dos contratos de entrega e/ou exportação), também são chamados de hedgers.

Estes hedgers entram no mercado comprando contratos futuros referentes a uma quantidade de produtos agropecuários, isto é, mantêm uma posição de mercado chamada de long ( posição comprada).

Para efetuar uma operação no mercado futuro de commodities agropecuárias, tanto aquele vendedor (Hedger com posição Short), como aquele comprador (Hedger com posição Long), devem operacionalizar as suas intenções através de uma corretora de mercadorias que seja membro da BM&F. Estas corretoras são credenciadas a participar do pregão da Bolsa através de seus operadores de pregão, e além de executar as ordens de seus clientes acompanham também as suas contas e a sua posição junto à câmara de compensação (Clearing House).

São os operadores de pregão que executam as ordens de compra e venda que vêm das corretoras por ordem dos seus clientes.

No pregão da BM&F ainda encontramos os operadores especiais, que são aqueles que operam em conta própria e/ou prestam serviços para algumas corretoras.

Neste mercado, ainda existe um agente de fundamental importância estratégica para a liquidez dos negócios, que é chamado de “ESPECULADOR”. Esta palavra não deve ser entendida no sentido pejorativo, como “explorador” nas transações comerciais.

É o especulador quem entra e sai do mercado com rapidez maior que o hedger, está interessado em auferir ganhos com a compra ou venda de contratos, não se interessando diretamente pela mercadoria física.

É este agente de mercado que “garante” a compra ou venda de um contrato, em um determinado momento de tempo, permitindo com que o hedger possa entrar ou sair do mercado quando lhe convier, e for melhor para a sua operação de “seguro” de preços, assumindo, e transferindo os riscos do produtor rural para o mercado.

Por exemplo, os produtores rurais entram vendendo contratos futuros, de uma mercadoria agropecuária, através de uma corretora, que cuida das suas contas na câmara de compensação e manda suas ordens para a sala de pregão através de operadores. Estes vendem imediatamente os contratos para especuladores, que vendem para outros especuladores, e assim por diante indefinidamente até que uma agroindústria entre no mercado comprando contratos futuros através de uma corretora, que manda a ordem de compra para o seu operador na sala de pregão da BM&F, que então efetua a compra de contatos, possivelmente de um especulador que deseje “cair fora do mercado”.

O tempo corre!

O tempo passa por nós a correr, tal como um verdadeiro TGV que corre entre linhas despejando os pequenos seres humanos no seu local de destino, e por ventura o local onde nao gostariam de estar.

Quando menos esperava dou por mim c uma filha ao colo, e ja vive 5 meses da sua vida, a esboçar os seus pequenos gestos de uma pequena criança!

Dou por mim com saudades de tudo, saudades de andar na correria da noite, saudades daquela agenda sem nada marcado, saudades daquelas aventuras sobre rodas, saudades até de estar há janela a fumar aquele cigarro que ja está mais que fumado!

Dou por mim com vontade de gritar ao mundo que tenho saudades de viver!

Dou por mim com vontade de contactar aquela pessoa que nao devo contactar!

Dou por mim com vontade de fazer a mala em segundos e preparar me para desflorar o mundo, fruto de uma viagem combinada e preparada ás sete pancadas!

Dou por mim com saudades de tanta coisa que diria que nao estou preparado para assumir determinadas responsabilidades!

Dou por m com saudades daqueles programas há sexta feira há noite, ao sábado ao noite, com saudades de exceder os limites do álcool, de olhar aquela miúda que despertou algo em mim.

Sao grandes as lutas diárias, essas lutas dão combatidas com alguns momentos com a minha filha, momentos de sorrisos, de afecto e de alegria.

Aí filha se soubesses o que vai na cabeça do pai.

Adoro-te filhota.

Sentindo, revivendo...

Gosto especialmente de consultar o meu blog de tempos a tempos, para sentir verdadeiramente o que me ia na alma naquele momento, naquele segundo, é como se fosse um reviver, um voltar atrás no tempo, e especialmente delirar-me com as ideias que me ocorriam no momento, viver palavras no seu sentido mais literal, mais instrospectivo.

Ver os teus braços dessa espesssura que me agrada, abraçares-me com esses teus pulsos finos e magros, essas tua musculatura pequena e fina, o teu cabelo a invadir-me o pescoço e sentir aquela impressão gostosa e arrepiante, esse teu olhar terno e sedutor baralhando-me por completo, esse teu olhar de soslaio, com ar de zangão e autoritário.

Á medida que os anos vão passando pela frente, vamos sentindo o poder de viver, o verdadeiro eu a querer desflorar, e aí sim começamos a perceber que viver tem muito mais que o antigo padrão que seguíamos.

Estas viagens fizeram-me bem, nunca vivi tanto como agora, cheiros e vivências que me passaram pela pele, culturas, hábitos, costumes diferentes, tudo nos faz sentir que há mais para além do nosso tecto.

Percebo como os homens se vão tornando verdadeiros poetas da vida, não fosse eu neste momento estar a escrever, fazendo passar-me por uma verdadeiro poeta, poeta esse que conhece e sabe o que significa a palavra solidão.

Gosto de sentir este peso da idade, gosto de sentir-me cansado ao fim de uma longa semana de trabalho, gosto de sentir as costas perras, é sinal que já vivi muito, é sinal que já viajei muito, e que mesmo assim ainda sou uma criança neste mundo.

Nunca me senti tão forte como agora, sinto-me verdadeiramente capaz de levar o mundo ás costas, apetece-me desafiar o meu destino e partir para bem longe, apetece-me fugir desta rotina e partir em busca de novos horizontes, sinto-me forte o suficiente para enfrentar 5 mil soldados devidamente apetrechados das suas armas.

Tu és para mim a minha fonte de inspiração, quando me sinto mais em baixo, lembro-me de ti, da forma como olhavas para a vida e como enfrentavas quem aparecia pela frente, da forma como explicavas os teus momentos, a tua bela forma de te expressares, a tua pronúncia caracteristica daquela população com os seus traços batalhadores.

Fizeste-me sonhar por momentos, acalmaste-me com o teu olhar, as tuas histórias, o teu acolhimento, a forma como me abraçavas, o belo e simples da vida, que só nos apercebemos quando sentidos, quando vividos, despertam-nos empurrando-nos para trás contra uma parede como se fossemos presos pelas autoridades mais ferozes, e aí nesse mesmo instante lanças um olhar que rasga qualquer inimigo.

Há dias li um livro que me deixou deveras impressionado, pela sua qualidade de escrita, escorreita e simples, mas que por outro lado, fez-me voltar atrás, como que parecendo que já vivi aquilo, talvez por ser mais um poeta da vida, ou talvez não, talvez por não ter uma relação tão boa com o pai, ou talvez não, talvez por não ser correspondendido no plano amoroso, ou talvez não, talvez por optar por um modo de vida diferente da sua infancia, ou talvez não, tantos talvez que foram de encontro aos meus padrões de vida, um livro que irá ser recordado, para o presente e para o futuro. Fabio Volo.

Hora da verdade

Política é sem dúvida um tema que tento evitar falar quanto mais escrever, mas desta vez e como aguardei pacientemente pela conclusão de contagem de votos, decidi finalmente deixar a minha humilde opinião.

Tal como disse, aguardei pacientemente pela conclusão das corridas ás campanhas eleitorais e pela contagem de votos, sendo que, e como tal apresentava a grande maioria das estatiticas e sondagens, o PSD iria sair vencedor, pessoalmente o meu voto não contribui para a sua vitória.

Aguardei pacientemente pelo fim desta azafáma, para saber que futuro estaria destinado, sabendo logo á partida que a pequena "ajuda" que recebo anualmente (IRS) iria baixar drásticamente, ou seja, menor rendimento liquído e com a agravante que essa pequena poupança/ajuda irá ser retirada.

Comecei a ganhar algum gosto pela política especialmente pela forma como as pessoas se agridem verbalmente umas ás outras, chegando mesmo alguns deles a serem familiares, mas naquela altura penso que nem que fossem irmãos ou pai e filho isso contaria para um pequeno respeito entre as pessoas.

Confesso que ganhei alguma estima pelo Sr. Sócrates, não pelo tempo que esteve no Governo, mas pela paciência que teve em conseguir engolir todos os elogios que iam recebendo na AR, e pelas suas ideias utopicas do nosso País. Realmente é de louvar tanto discernimento da sua parte para com os Portugueses! Porreiro pá!

Constituido o novo governo, espero que com eles traga novidades para o nosso pequeno e grande País, da minha parte espero voltar a receber a minha pequena poupança que faço durante todos os meses, e que, ao contrário de muitos portugueses aproveito para viajar lá fora cá dentro, o que ganho pelo menos cá dentro fica.

Lembrem-se quando contratarem médicos "externos" que temos autênticos seres super dotados a concluírem os seus cursos de medicina, enfermagem e por aí fora!

Espero que se lembrem daqueles que vivem nas zonas interiores, aqueles que trabalham dia e noite para ganhar um ordenado vergonhoso comparativamente ao resto da zona euro, aqueles que tanto lançam o nome do nosso País e que até aposto que nesse momento sentem um arrepiozinho na espinha, mas que mesmo assim ninguém se lembra deles (entenda-se o nosso governo), aqueles que produzem cá dentro e exportam o produto nacional para outros países (viva o made in Portugal), a classe mais idosa que tanto necessitam de medicação regular, incentivo escolar seja financeiro seja moral, menor carga fiscal, maior publicidade sobre as nossas potencialidades "lá fora", controlo sobre as obras públicas, melhores escolas e universidades.

I have a dream, and one day I'll see the Colombo center in Alentejo!!!

Surpresas da vida

Sempre que julgamos saber tudo o que nos rodeia, toda a lei da gravidade da vida e o seu destino, surge-nos sempre aquele toque que nos faz abrir os olhos e pensar um pouco, que no final de contas, a vida é o bem mais precioso que nos foi concedido, e que talvez um dia cheguemos a ter uma pequena noção do que quer dizer a a palavra VIDA.

Tive a honorabilidade de ser presenteado com um excelente passeio de bicicleta acompanhado de três excelentes amigos, um excelente passeio pelas espectaculares paisagens que nos foram aparecendo no decorrer de cada kilómetro ou talvez por cada metro.

Tive a nitida sensação que ainda pouco sei do que é a vida, e que talvez nunca irei saber o que ela é, consegui ir ás profundezas e ter uma pequena ideia que a vida é mais linda do que alguma vez possa imaginar.

Cenários incomparáveis esbatidos em florestas que mais pareciam verdadeiras séries da Discovery channel, toda a harmonia e a grandeza da grande vegetação e pequenos vestigios da vida animal, o rio Tejo a passar a pequenos e escassos metros das nossas sombras, e ouvir o ruído que o mesmo fazia ao percorrer pelos pequenos desfiladeiros.

Impressionante é parar e ouvir o burburinho que a natureza nos transmite, sentir o cheiro caracteristico, ouvir os passaros, os sapos, os mosquitos, o verde da vegetação circundante, sentir que não estamos sozinhos e ser arrepiado por um pequeno rasgo de vento, como se alguém estivesse ali atrás de nós e nos soprasse na nuca.

Ser acarinhado pela população local, com um gesto de cumprimento, cumprimento esse que nos serviu para ganhar forças para trilhar um kilómetro mais.

Conhecer pessoas, que nos fazem pensar, que nos fazem viver, contar histórias e ouvi-las como se estivessemos a ouvir aquela história dos nossos avós, em que ficávamos grudados e de olhos esbugalhados.

Lutar é sentir que as nossas forças esgotaram e que mesmo assim, conseguir ir ao nosso interior e ter aquela luz para nos acompanhar naquele kilómetro que se segue, lutar é ter forças para desafiar os nossos músculos, é desafiar a nossa vontade e principalmente contrariar o nosso cérebro.

A concentração é nosso aliado, concentração na respiração, concentrar no efeito que nos causa aquele rolar das nossas pernas, concentrar no caminho já percorrido e não no que aí possa vir.

No momento em que me sentia completamente exausto, sentia-me a viajar pela minha vida, todos os meus momentos, sentir que tudo na vida se consegue com muita luta, e que não só naquele passeio precisamos de lutar mas em tudo na vida, a humildade fortalece-nos por sabermos o quanto somos fracos, e dar sempre o braço a torcer e ajudar o próximo.

Quando pensava que não precisava de ninguém e que tudo podia ser atingido graças ao meu esforço, tive alguém que me deu a mão, o empurrão que necessitava naquele mesmissimo instante, aquele empurrão que me serviu de choque eléctrico para ganhar mais força.

Aquela pessoa, que de repente aparece-nos pela frente, e faz-nos arrepiar, com outras formas de ver a vida, outras formas de a encarar e exemplificando-nos com gestos de carinho e conforto, a luta que a mesma exerce para nos mostrar como se faz, aquelas palavras certas naquele momento em que não esperamos.

Desviar o olhar

Reparei que não escrevo vai para 2 meses, perto de três, reparei que não tinho tempo tido tempo para vir ao blogue, reparei que não tenho tido tempo para vir ao computador, reparei que não tive saudades de escrever...

Estes três meses serviram para tudo e mais alguma coisa, tudo me aconteceu neste curto espaço de tempo, desde o falecimento da minha querida avó ao reviver de emoções do passado.

Tive a honra de estar com grandes amigos do passado, aqueles amigos que nos conhecem profundamente, aqueles amigos em que os nossos actos não são estranhos, aqueles amigos a quem podemos ter aquele desabafo mais intimo, aqueles amigos em que temos prazer de dar aquele grande abraço.

Tive a infeliz sensação de sentir que tudo de repente pode estremecer de um segundo para o outro, quando recebi a triste notícia que a minha avó tinha falecido, foram dias durissimos, ver e sentir toda a minha família triste e infeliz, foi durissimo ver o meu pai triste e descontente, foi uma verdadeira angustia vivida neste passado Natal.

Em simultaneo e através deste momento triste, fomos capazes de juntar toda a familia por parte do meu pai, consegui reeencontrar-me no conforto daqueles primos que parece que sõ os vemos de ano para ano, sentir aquela familariedade que nos dá gosto e prazer, revigora-nos a mente, a saúde e a disposição.

REnovei o meu leque de amigos, amigos que neste momento partilham os mesmos gostos que eu, aquelas conversas que conseguimos ter e sentir que essas pessoas estão em sintonia com as nossas ideias, sentir que somos bem recebidos e que a nossa companhia os agrada.

Ultimamente decidi virar a minha vida de cabeça ao contrário, desafiar algumas autoridades, provar que tenho pulso forte e que sei o que quero para mim e para minha família, de vez em quando faz-nos falta alguns desafios daqueles supostamente "saudáveis", espero com isto obter alguns resultados e se possível positivos, a ver vamos!

Este é um regresso, um até já, e se possível com mais notícias frescas, mais experiências vividas e como última mensagem deixo-me simplesmente por...nunca desistam de serem felizes mesmo que para isso tenham que fazer alguns sacrificios...a vida é como uma recicladora.